PPSA participa da 25ª Conferência Anual do Santander

A Presidente interina da Pré-Sal Petróleo (PPSA),  Tabita Loureiro, participou nesta quarta-feira, 28, da 25ª Conferência Anual do Santander, em São Paulo, como debatedora do painel “Perspectivas para o Setor de Petróleo Global”. O debate foi moderado por Rodrigo Almeida, Head of LatAm Oil & Gas Equity Research do Santander, e também contou com a participação de Ana Zambelli, Membro Independente do Conselho da Galp, DHT Holdings, BW Energy e Seadrill, e de Pedro Medeiros, Diretor de Novos Negócios da 3R Petroleum.

Tabita falou sobre as perspectivas o setor de óleo e gás no Brasil, ressaltando o esperado aumento de produção e os crescentes resultados dos contratos de partilha. Ela frisou, entretanto, a importância do Brasil continuar investindo em novas fronteiras para repor reservas. “Temos sido bem sucedidos na reposição de reservas até o momento, considerando que os volumes de reservas provadas são os maiores da história. Mas o desafio começa agora. Embora ainda existam cerca de 400 blocos exploratórios entre onshore e offshore, as descobertas têm sido de menor porte, dificultando a comercialidade. Por isso, para o Brasil avançar, é fundamental continuar investindo em aumentar as reservas dos campos já produtores, bem como abrir novas fronteiras”, disse ela.

Para uma plateia de investidores, ela também falou sobre os excelentes resultados obtidos pela PPSA no 4º Leilão de Petróleo da União, quando foram comercializados 37,5 milhões de barris a preços competitivos, e dos planos da empresa para a realização de novos leilões de petróleo e de gás natural. Ela afirmou que a PPSA continuará realizando leilões anuais para vender o óleo da União e que vão estruturar o 1º Leilão de Gás Natural da União, visto que a empresa obteve, na última segunda-feira, autorização do Conselho Nacional de Política Monetária para contratar, junto às estruturas existentes, o escoamento e o processamento do volume do gás natural que cabe à União.

“Hoje a gente vende o gás da União diretamente para a Petrobras. Queremos ofertar o gás ao mercado, com competitividade. Vamos começar o processo de adesão ao processo de escoamento para que a gente consiga vender nosso gás na saída do SIE (Sistema Integrado de Escoamento) em 2025”, explicou. Segundo Tabita, já em 2027, quando a produção de gás natural da União estará em torno de 1,7 milhão de metros cúbicos por dia, a PPSA já estará comercializando o gás na saída do Sistema Integrado de Processamento (SIP), ampliando a oferta ao mercado.