Individualização da produção de Libra avança

Consórcio de Libra e PPSA fecham primeiro pré-acordo de unitização da produção do regime de partilha e documento é protocolado na ANP
A ANP começou a avaliar o pré-acordo de individualização da produção do bloco de Libra, o primeiro do regime de partilha. O pré-acordo foi assinado entre o consórcio de Libra (Petrobras, Total, Shell, CNPC e CNOC) e a PPSA na última semana de dezembro e encaminhado à agência na primeira semana de 2017.
O trabalhos englobam o plano de avaliação de descoberta (PAD) do poço 2-ANP-2A-RJS. O acordo tem como foco principal a definição do programa de trabalho conjunto que permitirá levantar o tamanho da parcela da jazida que avança sob a área da União, ainda não leiloada.
O pré-acordo de Libra é o primeiro firmado pela PPSA. Anteriormente, a empresa chegou a negociar com a Shell o pré-acordo de Gato do Mato, mas não foi adiante e o plano de avaliação do prospecto foi suspenso.  O desenvolvimento do projeto depende da conclusão dos estudos para a unitização da descoberta.
A PPSA já assinou quatro acordo de individualização da produção, sendo três com a Petrobras (Tartaruga Mestiça, na Bacia de Campos, Lula-Sul de Lula e Sapinhoá, na Bacia de Santos, e um com a Shell, Nautilus, no campo de Argonauta, em Campos). Os acordos ainda estão sendo avaliados pela ANP e dependem da aprovação pelo governo da política de comercialização.
Além dos cinco acordos, a PPSA negocia no momento outros três AIPs. Os acordos em discussão estão sendo negociados com a Petrobras e envolvem as áreas de Pirambu, Albacora e Baleia Azul, ativos localizados na Bacia de Campos.
Há ainda mais pelo menos seis áreas que deverão demandar negociações futuras. Os novos acordos, se confirmados, envolverão as áreas de Atapu-Sururu-Berbigão, Búzios, Sépia-Júpiter, Júpiter (BMS-24), bloco BM-C-34 e BM-C-32 , com as descobertas de Itaipu e entorno de Jubarte.
O pré AIP é firmado na fase exploratória, enquanto o AIP é fechado depois do acordo de comercialidade. O primeiro AIP da PPSA foi firmado em 2014.
10.01.2017 / Por Claudia Siqueira
Fonte:  Brasil Energia