
FPSO Sepetiba entra em produção no pré-sal da Bacia de Santos
Entrou em produção, no último dia do ano, o navio-plataforma Sepetiba, no campo de Mero, bloco de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos. O campo é operado pela Petrobras (38,6%), em parceria com a Shell Brasil (19,3%), TotalEnergies (19,3%), CNPC (9,65%), CNOOC (9,65%) e PPSA (3,5%), como representante da União na área não contratada. A PPSA também é a gestora do contrato de partilha de produção.
Esse é o terceiro sistema de produção de Mero, de um total de cinco, já que duas ainda serão instaladas. A plataforma é do tipo FPSO, sigla em inglês de unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência e possui capacidade para produzir até 180 mil barris de óleo e processar até 12 milhões de metros cúbicos de gás por dia.
O FPSO Sepetiba faz parte de um sistema de produção que deverá contar com oito poços produtores e oito poços injetores de água e gás, ao ser concluída a etapa de desenvolvimento desse módulo. Para contribuir com a transição energética, está sendo aplicada na unidade o CCUS (Carbon Capture, Utilization and Storage), tecnologia na qual o CO2 é reinjetado no reservatório para aumento da produção e redução das emissões de gases de efeito estufa na atmosfera.
Hoje oito contratos estão em produção no regime de partilha e com a entrada deste navio-plataforma, passam a ser 15 FPSOs em operação. “Mero produz diariamente cerca de 230 mil barris de óleo e a entrada deste FPSO aumentará significativamente a produção, elevando, já em 2024, a parcela de petróleo da União. Atualmente, o campo de Mero é responsável por cerca de dois terços da produção de petróleo destinada à União nos Contratos de Partilha. É a continuação de um processo de crescimento da produção no regime de partilha, iniciada em novembro de 2017, quando entrou em produção o primeiro FPSO (Pioneiro de Libra). Esta é uma parceria de sucesso, que trouxe também várias inovações tecnológicas como o Hi-Sep, atualmente em desenvolvimento, e o CTV, que deverão trazer grande contribuição para a indústria de óleo e gás. Estamos muito satisfeitos com os resultados alcançados”, disse Tabita Loureiro, presidente interina da PPSA.