PPSA vai comercializar 78 milhões de barris de petróleo em novo leilão em 2025

Empresa também planeja fazer 1º Leilão de gás no ano que vem 

 

A PPSA estima comercializar 78 milhões de barris de petróleo da União em 25 junho do próximo ano na B3, em São Paulo. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (5) pelo Superintendente de Comercialização da empresa, Guilherme França, durante o Fórum Técnico PPSA, realizado no Prodigy Santos Dumont. Segundo França, o 5º Leilão de Petróleo da União comercializará a produção da União dos campos de Mero, Búzios, Sépia, Itapu e Norte de Carcará. 

França também anunciou que o Leilão 1º do Gás Natural da União está previsto para acontecer no quarto trimestre de 2025. “Estamos neste momento analisando a contratação do Sistema Integrado de Escoamento (SIE) e do Sistema Integrado de Processamento (SIP), necessários para a realização do leilão. São contratos complexos e estamos avaliando inclusive, a possibilidade de assinar o contrato e fazer uma cessão de direitos no processamento. O que for mais atrativo para a União”, explicou. 

Segundo ele, a estimativa é de que a União disponha de até 1,3 milhão de metros cúbicos de gás natural para ofertar ao mercado até 2027. Estas estimativas não consideram o fator de rendimento das UPGNs, o que significa que parcela desse gás será transformada em GLP e líquidos. A produção é relativa aos contratos de partilha de Búzios, Sapinhoá, Sépia e Atapu, além da participação da União com área não contratada nos acordos de individualização da produção de Tupi e Atapu. 

Em relação ao edital do 5º Leilão de Petróleo, França afirmou que a publicação deve acontecer em março de 2025. O maior volume de cargas virá do Campo Mero: 51,5 milhões de barris a serem comercializados em 12 meses. O segundo maior lote é o de Norte de Carcará. O campo tem início de produção agendado para 2025 e o leilão comercializará 12 milhões de barris da União em 18 meses. Os lotes Itapu (6,5 milhões) e de Sépia (4,5 milhões) também serão de 18 meses e de Búzios (3,5 milhões), de 12 meses. 

Os volumes são estimativas atuais da parcela de petróleo da União em 2025 e 2026 nestes campos, e poderão ser revistos até a publicação do edital para uma projeção mais refinada. Ao arrematar um lote, o comprador terá disponível todas as cargas nomeadas a partir de julho de 2025 ou janeiro de 2026, conforme o contrato, ainda que o montante total seja maior ou menor ao volume estipulado no edital. As cargas comercializadas no 4º Leilão de Petróleo da União para o ano de 2025 não fazem parte destes volumes. 

Acesse aqui a apresentação na íntegra.

Transmissão ao vivo: https://www.youtube.com/@agenciaeixos
Acesse a programação: https://www.presalpetroleo.gov.br/forum-2024/

PPSA poderá arrecadar mais de R$ 500 bilhões com a comercialização do petróleo da União em dez anos

A PPSA poderá arrecadar mais de R$ 500 bilhões com a comercialização das parcelas de petróleo e gás da União em 19 contratos de partilha e nos acordos de individualização da produção de Mero, Atapu e Tupi no próximo decênio. A estimativa  faz parte do estudo “Estimativa de produção dos contratos de partilha e de arrecadação para os cofres públicos no período 2025-2034″, elaborado pela PPSA e apresentado nesta quinta-feira no Fórum Técnico anual da empresa pela Presidente Interina, Tabita Loureiro. Segundo Tabita, considerando ainda os valores a serem pagos com royalties e tributos, a arrecadação total para os cofres públicos com estes contratos pode superar R$ 1 trilhão.

O estudo elaborado pela PPSA apresenta três cenários para os resultados da União nos próximos dez anos: Pessimista, Mais Provável e Otimista, com variação no preço do petróleo e do gás, na taxa de câmbio e entrada em produção de plataformas, entre outras variáveis. A estimativa de R$ 500 bilhões é baseada no cenário Mais Provável, de US$ 70 o barril e taxa de câmbio de R$ 5,43, considerado um cenário conservador. Segundo Tabita, independente do panorama escolhido, todos apontam para aumento da produção.

“A produção de óleo da União acaba de alcançar a marca de cem mil barris por dia (bpd) em outubro, o que nos coloca, pela primeira vez, como quinto maior produtor nacional. Neste estudo, se considerarmos o cenário Mais Provável, a produção da União alcança o pico em 2030, com 543 mil bpd. No cenário Otimista chega a 583 mil bpd. Isso mudará totalmente os volumes de comercialização do petróleo da União ”, explicou.

Tabita ressaltou, entretanto, que embora as projeções sejam animadoras, os números apresentados no ano passado para o período 2024-2033 estimavam um incremento ainda maior. “No estudo anterior, o pico de produção da União seria alcançado um ano antes, em 2029, com 564 mil barris por dia.  A postergação e o volume menor são explicados pelo atraso no início de produção de plataformas de alguns campos, pelo adiamento de perfuração de poços programados e pelo aumento de custos de alguns projetos, que impactam na recuperação de custo em óleo. O mercado tem sofrido com reajustes contratuais na construção e montagem dos FPSOs, elevação das taxas diárias das sondas e aumento geral de custos de investimento nos contratos de subsea”, disse ela.

Considerando o cenário Mais Provável, estima-se que de 2025 até 2034, os contratos de partilha terão uma produção acumulada de 6,6 bilhões de barris de petróleo. Desse total, a parcela acumulada da União será de 1,4 bilhão de barris.

Gás Natural

Assim como no óleo, foram traçados três cenários para a produção de gás natural da União  disponível para exportação nos contratos de partilha e nos acordos de individualização. Mesmo considerando as estimativas do cenário Pessimista, a produção deverá aumentar dos atuais 255 mil m³/dia para 3,3 milhões de m³/dia em 2031. No cenário Otimista, alcança 3,5 milhões de m³/dia em 2031, mantendo-se acima da faixa de três milhões por cinco anos consecutivos. Vale mencionar que essas estimativas não consideram o fator de rendimento das UPGNs, o que significa que parcela desse gás será transformada em GLP e líquidos.

Considerando o cenário Mais Provável, estima-se que de 2025 até 2034, os contratos terão uma produção acumulada de 48,5 bilhões de m³ de gás natural . Desse total, a parcela acumulada da União será de 7,7 bilhões de m³.

Investimentos

Além dos valores arrecadados para a União, os investimentos também são expressivos: US$ 53 bilhões entre 2025 e 2029, destinados aos contratos de partilha comerciais.

Meio Ambiente

O estudo também apresenta pela primeira vez um quadro com as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) dos contratos de partilha e do AIP de Tupi , projetos com participação da União. Segundo Tabita, a intensidade média de carbono destes contratos foi de 10,85 kgCO2e/boe, enquanto a referência da OGCI, a média mundial está em torno de 18kgCO2e/boe.

 

Acesse aqui a apresentação na íntegra.

Transmissão ao vivo: https://www.youtube.com/@agenciaeixos
Acesse a programação: https://www.presalpetroleo.gov.br/forum-2024/

PPSA realiza nesta quinta-feira seu Fórum Técnico anual

Empresa apresentará estudo sobre as estimativas de produção para o óleo da União nos próximos dez anos em seu Fórum Anual

 

A PPSA realizará nesta quinta-feira (5) seu Fórum Técnico anual no Hotel Prodigy Santos Dumont, Rio de Janeiro. O evento debaterá o futuro do pré-sal com a participação de mais de 300 profissionais da indústria. A abertura do Fórum Técnico PPSA 2024 será realizada pelo Secretário de Petróleo e Gás Natural do Ministério de Minas e Energia (MME), Pietro Mendes, que também participará da Roda de Conversa “O futuro do pré-sal: adaptando-se a um novo cenário”, que contará também com Alberto Ferrin, Presidente da ExxonMobil Brasil, Heloísa Borges, Diretora de Estudo de Petróleo, Gás e Biocombustíveis da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Huang Yehua, Presidente da CNOOC e Paula Pereira, Country Manager da Galp Brasil. O debate será moderado por Tabita Loureiro, Presidente interina da PPSA.

 

Durante o evento será apresentada a nova edição do estudo anual elaborado pela PPSA “Estimativas de Resultados nos Contratos de Partilha de Produção e de Arrecadação para os cofres públicos no período 2025-2034”, trazendo as perspectivas para produção, arrecadação e investimentos para os próximos dez anos. A empresa também anunciará a data e as estimativas de volumes para o 5º Leilão de Petróleo da União e próximos passos para a realização do Leilão de Gás Natural.

 

O Fórum também contará com duas sessões técnicas. O painel “Primeiro óleo e ramp-up das plataformas: desafios, lições aprendidas e cases de sucesso” será moderado pelo Diretor de Administração, Finanças e Comercialização da PPSA, Samir Awad, e contará com a participação de Alan Buchi, Diretor Comercial da TechnipFMC, João Carlos de Araujo, Gerente Geral de Implantação de Projetos de Desenvolvimento da Produção da Petrobras, Luiz Bispo, Superintendente de Segurança Operacional da ANP, Pedro Rabello, Gerente de Operações da Subsea7 e Vinícius Carvalho, Gerente de Operações da Equinor.

 

O segundo painel debaterá “O Potencial remanescente do Polígono do Pré-Sal” e será mediado por Rudy Ferreira, Superintendente de Exploração da PPSA. Participam do painel Bruna Lyra e Eduardo Leaubon, Geóloga e Geocientista de Exploração da Viridien, Ildeson Prates Bastos, Superintendente de Avaliação Geológica e Econômica da ANP, Jair Rodrigues Soares, Coordenador de Geociências de Exploração da PPSA e Juliana Santos, Geocientista da TGS.

 

O Fórum será realizado no Hotel Prodigy Santos Dumont a partir das 9h e terá transmissão ao vivo pelo youtube da Agência Eixos.

 

Serviço

Fórum Técnico PPSA 2024

Data:05.12.2024 Local: Hotel Prodigy Santos Dumont

Endereço: Av. Alm. Silvio de Noronha, 365 – Centro, Rio de Janeiro

Horário: 9h às 17h (credenciamento a partir das 8h30)
Transmissão ao vivo: https://www.youtube.com/@agenciaeixos
Acesse a programação: https://www.presalpetroleo.gov.br/forum-2024/

Fórum Técnico PPSA 2024 vai debater o futuro do pré-sal

Reunindo cerca de 300 lideranças do setor de óleo e gás, o Fórum Técnico PPSA será realizado no dia 5 de dezembro, no Rio de Janeiro, para debater o futuro do pré-sal. O evento será aberto pelo Secretário de Petróleo e Gás Natural do Ministério de Minas e Energia, Pietro Mendes, e reunirá para uma Roda de Conversa inédita presidentes no Brasil de empresas parceiras, além do MME e EPE para debater o tema “O futuro do pré-sal: adaptando-se a um novo cenário”,  com moderação da Presidente interina da PPSA, Tabita Loureiro. Até o momento estão confirmados Alberto Ferrin, Presidente da ExxonMobil Brasil, Paula Pereira, Country Manager da Galp Brasil, Huang Yehua, Presidente da CNOOC, Heloísa Borges, Diretora de Estudo de Petróleo, Gás e Biocombustíveis da EPE e Pietro Mendes.

Durante o evento também será apresentada a nova edição do estudo anual elaborado pela PPSA “Estimativas de Resultados nos Contratos de Partilha de Produção”, trazendo as perspectivas para produção, arrecadação e investimentos para os próximos dez anos. A empresa também anunciará a data e as estimativas de volumes para o 5º Leilão de Petróleo da União e próximos passos para a realização do Leilão de Gás Natural.

O Fórum contará ainda com duas sessões técnicas de temas relevantes para o mercado. O primeiro painel trará um debate sobre o  “Primeiro óleo e ramp-up das plataformas: desafios, lições aprendidas e cases de sucesso”. Moderado pelo Diretor de Administração, Finanças e Comercialização da PPSA, Samir Awad, o painel contará com Alan Buchi, Diretor Comercial da FMC Technip, João Carlos de Araujo, Gerente Geral de Implantação de Projetos de Desenvolvimento da Produção da Petrobras, Luiz Bispo, Superintendente de Segurança Operacional da ANP, Pedro Rabello, Gerente de Operações da Subsea 7 e Vinícius de Carvalho, Gerente de Operações da Equinor.

A segunda sessão técnica apresentará os estudos geológicos referentes ao “Potencial Remanescente do Polígono do Pré-sal”. Rudy Ferreira, Superintendente de Exploração da PPSA, será o moderador do painel, que tem como apresentadores Bruna Lyra e Eduardo Leaubon, Geóloga e Geocientista de Exploração da Viridien, Ildeson Prates Bastos, Superintendente de Avaliação Geológica e Econômica da ANP, Juliana Santos e Yermek Balabekov, Geocientistas de Reservatórios da TGS, e Jair Rodrigues Soares, Coordenador de Geociências de Exploração da PPSA.

O evento será realizado no Prodigy Santos Dumont.

Acesse a programação: https://www.presalpetroleo.gov.br/forum-2024/


Serviço

Fórum Técnico PPSA 2024

Data: 05.12.2024
Local: Hotel Prodigy Santos Dumont

Endereço: Av. Alm. Silvio de Noronha, 365 – Centro, Rio de Janeiro

Horário: 8h30 às 17:30

Transmissão ao vivo: https://www.youtube.com/@agenciaeixos

Inscrição: https://forms.office.com/r/LjTvBkkCdV

Produção de petróleo da União atinge 99 mil bpd em setembro

A produção de petróleo da União alcançou 99 mil barris de petróleo por dia (bpd) em setembro. O volume é referente aos oito contratos de partilha (95,3 mil bpd) e aos Acordos de Individualização da Produção (AIPs) das áreas não contratadas de Tupi e Atapu (3,94 mil bpd). O resultado é cerca de 11,2% maior do que o registrado no mês anterior, em função do incremento da eficiência operacional dos campos de Mero, Búzios, Sépia e Atapu. Os dados fazem parte do Boletim Mensal da Produção, divulgado nesta quarta-feira, 13, pela PPSA (Pré-Sal Petróleo). Este resultado configura a União como a sexta maior produtora no Brasil, conforme levantamento da ANP. Desde 2017, a produção acumulada de petróleo da União já soma 59,3 milhões de barris.

Em setembro, a União também teve direito a uma produção de gás natural de 185 mil m³ por dia, 2% maior do que o resultado de agosto, referente às participações nos campos de Tupi, Búzios, Espadim, Sapinhoá, Sépia e Tartaruga Verde Sudoeste. A produção acumulada de gás natural é de 270 milhões de metros cúbicos.

 

Contratos de partilha de produção

A produção total dos contratos em regime de partilha foi de 1,1 milhão de barris de petróleo por dia, 11% maior do que o período anterior em função da boa eficiência operacional dos campos de Mero, Búzios, Sépia e Atapu. São oito contratos em produção. O campo de Búzios segue como o maior produtor, com cerca de 498 mil bpd, seguido de Mero (374 mil bpd) e Sépia (95 mil bpd). Desde 2017, início da série histórica, a produção total acumulada em regime de partilha é de 938 milhões de barris de petróleo.

Ainda em setembro, a produção de gás natural disponível para exportação em regime de partilha foi de 4,24 milhões de m³ por dia. Búzios foi o maior exportador com 3,7 milhões de m³ por dia, respondendo por 86% do total da produção. Deste total, a União teve direito a uma produção de 122 mil m³ por dia. Desde 2017, início da série histórica, a exportação acumulada de gás natural em regime de partilha é de 2,8 bilhões.

 

Acesse aqui o boletim completo.

PPSA acompanha cerimônia de batismo do FPSO Bacalhau

A Presidente interina da PPSA, Tabita Loureiro, e o Gerente Executivo , Sinésio Nicoleti, acompanharam, em fins de outubro, em Singapura, a cerimônia de batismo do FPSO Bacalhau, que irá operar no Campo de Bacalhau a partir de 2025. A PPSA é gestora do contrato, que tem como parceiros a Equinor (operadora), a ExxonMobil Brasil e a Galp*.

O navio-plataforma será um dos maiores a operar no Brasil, com capacidade de produção de 220.000 barris por dia e tecnologia voltada para redução das emissões. Mais de 10 mil profissionais, de mais de 20 nacionalidades, trabalharam no projeto. O FPSO segue em fase final de integração e comissionamento e em breve estará pronto para seguir viagem para o Brasil.

O campo de Bacalhau está localizado na Bacia de Santos em duas licenças: BM-S-8 e Norte de Carcará (regime de partilha). Bacalhau é o primeiro projeto na área do pré-sal brasileiro a ser inteiramente desenvolvido por uma operadora internacional.

*através da afiliada Petrogal Brasil (JV Galp|Sinopec).

PPSA realizará seu primeiro concurso público para contratar 100 profissionais

A PPSA (Pré-sal Petróleo S/A) realizará, nos próximos meses, seu primeiro concurso público com o objetivo de contratar 100 empregados de nível superior a partir de 2025, além de formar de cadastro reserva . Nesta quinta-feira, 7, a empresa contratou o Instituto de Desenvolvimento e Capacitação (IDCAP) para planejar, organizar e realizar o concurso. O edital será lançado até o final do ano.

Segundo a Presidente Interina, Tabita Loureiro, o concurso foi dimensionado para atender ao aumento das atividades da empresa. “Hoje temos um quadro de 63 colaboradores para fazer a gestão de 24 contratos de partilha, atuar nos acordos de individualização e comercializar as cargas da União. Os próximos dez anos são de crescimento, tanto na gestão quanto principalmente na comercialização das parcelas de petróleo e gás natural. Sem aumento de pessoal não iríamos conseguir continuar representando tão bem a União. A PPSA tem uma missão única e um excelente clima de trabalho. Estamos com uma enorme expectativa em relação ao sucesso deste concurso”, disse ela.

As vagas estão distribuídas entre os cargos de advogado, analista de gestão corporativa, analista de tecnologia da informação e especialista em petróleo e gás, com atuação em diferentes áreas da empresa. As vagas são para trabalhar no Rio de Janeiro.

As provas acontecerão no primeiro semestre de 2025 e poderão ser realizadas no Rio, São Paulo ou Salvador. Haverá uma prova objetiva para todos os cargos. Candidatos para as vagas de advogado e especialista em petróleo farão também uma prova discursiva. Das vagas ofertadas, 5% serão oferecidas a pessoas com deficiência (PCDs) e 20% a candidatos autodeclarados negros.

Petrobras e PetroChina compram cargas de petróleo da União do campo de Sépia

A Petrobras e a PetroChina foram as vencedoras do processo de venda spot promovido pela PPSA (Pré-Sal Petróleo S.A) nesta quarta-feira, 30/10, para comercializar cinco cargas de petróleo da União do campo de Sépia, com volume estimado de 2,5 milhões de barris. Seis empresas se cadastraram para o processo competitivo.

A venda foi dividida em dois lotes: o primeiro com uma carga de 500 mil barris e previsão de carregamento para dezembro de 2024, que foi vencido pela PetroChina; e o segundo, com estimativa de 2 milhões de barris e previsão de carregamento entre janeiro e abril do próximo ano, arrematado pela Petrobras. Desde 2022, outras quatro cargas de Sépia já foram comercializadas para Galp, CNOOC e Petrobras.

As ofertas de preço foram abertas em tempo real em reunião realizada com a participação de representantes das empresas que apresentaram propostas por escrito. A PPSA divulgará, em seu site, o preço de venda das cargas 15 dias após os carregamentos.

PPSA participa da Offshoreweek 2024

Nesta quarta-feira, 30, a Presidente interina e Diretora Técnica da PPSA (Pré-sal Petróleo S/A), Tabita Loureiro, esteve na Offshore Week, evento da Agência Eixos que discute a produção brasileira de energia no mar. Ao lado de João Corrêa (TGS) e Rodolfo Saboia (ANP), Tabita participou do painel “Recomposição das reservas brasileiras”. As discussões pautaram como o Brasil pode destravar leilões de petróleo e gás e o licenciamento ambiental para recompor suas reservas e garantir segurança no abastecimento e atração de investimentos.

Em sua participação, Tabita expôs a necessidade de aumentar as atividades exploratórias e maximizar o fator de recuperação para a recomposição das reservas de petróleo no Brasil. Ela ressaltou que, embora o país tenha atingido o maior valor da história em reservas provadas e totais em 2023, os desafios da recomposição das reservas de petróleo estarão presentes nos próximos anos. Isso porque, nos últimos anos, houve uma redução do número de poços exploratórios perfurados no Brasil, além dos insucessos observados. “Vamos começar a sentir os desafios da recomposição das reservas no Brasil antes da queda da produção. Estamos produzindo 1.2 bilhão de barris de petróleo por ano, vamos continuar aumentando a produção até o final da década, e repor esses volumes anualmente será um desafio. Mas estamos falando de um país de dimensão continental que continua tendo potencial, e eu tenho certeza de que temos muito mais a descobrir. Por isso, precisamos perfurar mais poços, avançar em novas fronteiras e criar condições favoráveis para que este investimento chegue de maneira responsável, segura, respeitando o
meio ambiente.”, afirmou.

Tabita também apresentou os números de reservas. “As reservas provadas do Brasil são da ordem de 15,9 bilhões de barris, o que significa um R/P de 12 anos, ou seja, mantendo a produção nesse mesmo patamar, as reservas provadas se esgotam em 12 anos.” A Diretora também citou a queda no número de poços exploratórios no Brasil. “Em 2011, o Brasil chegou a perfurar 150 poços exploratórios no ano. Esse ano, os dados da ANP mostram que perfuramos, até o momento, apenas 6 poços exploratórios. Essa conta vai chegar”, pontuou.

Todo o conteúdo da Offshore Week pode ser revisto no site da Agência Eixos.

Navio-plataforma Marechal Duque de Caxias começa a produzir no pré-sal

O navio-plataforma Marechal Duque de Caxias começou a produzir óleo e gás nesta quarta-feira, 30/10, no campo de Mero, bloco de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos. A plataforma tem capacidade de produção de até 180 mil barris de óleo por dia e processamento de 12 milhões de m3 de gás. A PPSA (Pré-sal Petróleo S.A ) é a representante da União na área não contratada e a gestora do contrato de partilha de Mero, campo que passará a produzir 590 mil barris de petróleo por dia, quando o Marechal Duque de Caxias atingir a sua capacidade plena.

“O início da produção do Marechal Duque de Caxias representa um importante passo para o crescimento da produção do campo de Mero, que já é hoje o principal produtor de óleo da União. Este FPSO também chega com tecnologias de descarbonização e utilizará, pela primeira vez, o HISEP, trazendo mais uma inovação na produção no pré-sal”, disse Evamar José dos Santos, Diretor de Gestão de Contratos da PPSA.

A tecnologia HISEP faz a separação do óleo e do gás no fundo do oceano, de onde reinjetará o gás rico em CO2 no reservatório. Dessa forma, além de permitir o aumento na recuperação de óleo, espera-se que deverá também contribuir para a redução da intensidade das emissões de gases de efeito estufa para a atmosfera.

Ao todo, o FPSO terá 15 poços, 8 produtores de óleo e 7 injetores de água e gás, interligados à plataforma por meio de uma infraestrutura submarina.

As operações do campo unitizado de Mero são conduzidas pelo consórcio operado pela Petrobras (38,6%), em parceria com a Shell Brasil (19,3%), TotalEnergies (19,3%), CNOOC (9,65%), CNPC (9,65%) e Pré-Sal Petróleo S.A (PPSA) (3,5%), como representante da União na área não contratada.