Nova lei permite autonomia financeira à PPSA

A PPSA (Pré-sal Petróleo S/A) poderá passar a contar com autonomia financeira para desempenhar suas atividades. Sancionada nesta sexta-feira (27), a Lei nº 15.075 permite a inclusão da remuneração e dos gastos incorridos pela PPSA na execução de atividades relacionadas à gestão dos contratos de partilha e à própria gestão da comercialização nas despesas de comercialização das parcelas de petróleo e gás natural da União. O ato ainda precisa ser regulamentado pelo Poder Executivo.

Até o momento, os custos e investimentos da PPSA são cobertos por meio de um contrato de remuneração junto ao Ministério de Minas e Energia (MME), que vem sendo renovado anualmente desde sua criação. Com o crescimento das atividades de comercialização das parcelas de petróleo e gás da União, a medida garante que a empresa terá estrutura para maximizar os resultados econômicos para a União.

A nova legislação também prevê a possibilidade de prorrogação da vigência dos contratos de partilha de produção, condicionada à demonstração de vantagem para a União. A medida é importante para garantir a continuidade de investimentos no polígono do pré-sal.

Além disso, a Lei autoriza a transferência de excedentes de conteúdo local em contratos de exploração e produção de petróleo e gás natural. A iniciativa estimula as contratações nacionais visando alavancar a indústria brasileira.

A Lei nº 15.075 pode ser conferida integralmente no Diário Oficial da União.

PPSA realiza sorteio para alocação de vagas de cotistas no cargo de Analista de TI

A PPSA (Pré-Sal Petróleo) realizou nesta sexta-feira (20) sorteio para alocação das vagas de cotistas no cargo de Analista de Tecnologia da Informação para seu primeiro concurso público. O concurso será realizado em 2025 com objetivo de contratar 100 empregados de nível superior. As vagas estarão distribuídas entre os cargos de advogado (4 vagas), analista de gestão corporativa (36 vagas), analista de tecnologia da informação (8 vagas) e especialista em petróleo e gás (52 vagas), com atuação em diferentes áreas dentro da empresa. A alocação das vagas para pessoas pretas e pardas e para pessoas com deficiência seguirá a legislação vigente, sendo 20% das vagas totais destinadas  a pessoas pretas e pardas (PPP) e 5% para pessoas com deficiência (PcDs).

Para atingir os percentuais previstos, o critério de alocação das vagas a ser adotado no Concurso Público da PPSA será o seguinte:

  • Para áreas com três ou quatro vagas: as duas primeiras vagas serão destinadas à ampla concorrência, e a terceira, a pessoa preta e parda. A quarta, se houver, será destinada à ampla concorrência.

 

  • Para áreas com cinco vagas: as duas primeiras serão destinadas à ampla concorrência, a terceira para pessoas pretas e pardas, a quarta para a ampla concorrência e a quinta para pessoa com deficiência.

 

Seguindo este critério, foram alocadas 19 vagas para PPP e 5 vagas para PcD entre os cargos de Advogado, Analista de Gestão Corporativa e Especialista de Petróleo e Gás.

Como o cargo de Analista de Tecnologia de Informação dispõe de oito vagas divididas em cinco áreas de atuação (cada área com uma ou no máximo duas vagas), não foi possível estabelecer o mesmo critério adotado para os cargos de Advogado, Analista de Gestão Corporativa e Especialista de Petróleo e Gás. Por esta razão, a empresa realizou ao vivo em sua página no Youtube sorteio para alocar duas vagas para pessoas pretas e pardas (PPP) e uma vaga para pessoas com deficiência (PcD), obedecendo , assim, ao percentual legal.

 

O sorteio foi realizado pela Gerente de Recursos Humanos e Presidente da Comissão do Concurso Público , Lúcia Cipriano, que esteve acompanhada dos demais membros da Comissão. De acordo com o sorteio, as duas vagas PPP serão alocadas nas áreas de Desenvolvimento de Sistemas e Infraestrutura de TI e a vaga PcD será alocada na área de Segurança da Informação.

O quadro com o descritivo de todas os cargos e áreas, com subdivisão de vagas para ampla concorrência, PPP e PcD será disponibilizado, em breve, no edital.

A live está disponível no Youtube.

PPSA realiza nesta sexta-feira sorteio de vagas para cotistas em seu concurso público

A Comissão do Concurso Público da PPSA (Pré-Sal Petróleo) vai realizar um sorteio público nesta sexta-feira, 20 de dezembro, às 10h, para definir as vagas que serão alocadas para cotistas no concurso público que a empresa realizará em 2025. O sorteio será transmitido pelo canal do Youtube da empresa.

O concurso da PPSA tem como objetivo contratar 100 empregados de nível superior a partir de 2025, além de formar cadastro reserva. As vagas estão distribuídas entre os cargos de advogado, analista de gestão corporativa, analista de tecnologia da informação e especialista em petróleo e gás, com atuação em diferentes áreas da empresa. Das vagas ofertadas, 5% serão destinadas a pessoas com deficiência (PCDs) e 20% a pessoas pretas e pardas (PPP).

Sorteio de vagas para cotistas

Dia: 20/12/2025
Hora: 10h

Transmissão: https://www.youtube.com/presalpetroleoppsa 

FPSO Alexandre de Gusmão sai da China a caminho do Brasil para o campo de Mero

Plataforma terá capacidade de produzir até 180 mil barris de óleo por dia, no pré-sal da Bacia de Santos

O navio-plataforma Alexandre de Gusmão saiu hoje, 16/12, da China rumo ao campo de petróleo de Mero, no pré-sal da Bacia de Santos. A plataforma, afretada pela Petrobras junto à SBM, é do tipo FPSO (unidade flutuantes de produção, armazenamento e transferência, da sigla em inglês) tem capacidade de produzir diariamente 180 mil barris de óleo, além de comprimir 12 milhões de m3 de gás diários. O início da operação da unidade está previsto para 2025, e elevará em 31% a atual capacidade de produção instalada em Mero, para 770 mil barris diários.

Mero está localizado em águas ultraprofundas da Bacia de Santos (profundidade de água de 2.100 metros), a 180 km da costa do estado do Rio de Janeiro. Já há quatro FPSOs produzindo em Mero: Pioneiro de Libra, Guanabara, Sepetiba e Marechal Duque de Caxias. O FPSO Alexandre de Gusmão é a 5ª unidade prevista para instalação no campo.

O campo unitizado de Mero é regido pelo Contrato de Partilha de Produção de Libra – operado pela Petrobras (38,6%), em parceria com a Shell Brasil (19,3%), TotalEnergies (19,3%), CNOOC (9,65%), CNPC (9,65%) e a Pré-Sal Petróleo S.A (PPSA), que além de gestora do contrato, atua como representante da União na área não contratada (3,5%).

O FPSO Alexandre de Gusmão está preparado para receber o HISEP® (sigla em inglês para Separador de Alta Pressão), patenteado pela Petrobras, tecnologia que viabiliza a separação submarina entre o petróleo extraído e o gás associado produzido, rico em CO₂, o qual é reinjetado diretamente no reservatório a partir do leito marinho. Dessa forma, a unidade poderá produzir com mais eficiência energética e reduzir o impacto ambiental e a intensidade de emissões.

Produção de petróleo da União ultrapassa 100 mil bpd em outubro

A produção de petróleo da União ultrapassou a marca de cem mil barris por dia em outubro (104 mil bpd), resultado 4,4% maior do que o registrado no mês anterior. O volume é referente à produção de oito contratos de partilha (100,13 mil bpd) e dos Acordos de Individualização da Produção (AIPs) das áreas não contratadas de Tupi e Atapu (3,48 mil bpd). A principal razão para o crescimento foi o maior excedente em óleo para a União no Campo de Sépia. Segundo Tabita Loureiro, Presidente interina da PPSA, este resultado configura a União pela primeira vez como a quinta maior produtora de petróleo no Brasil. “Em um ano, dobramos a produção da União. Isso é muito relevante. Acabamos de apresentar, em nosso Fórum Técnico, um estudo com projeções para os próximos dez anos e estamos estimando chegar em 2030 com mais de 500 mil barris por dia”, disse ela.

Em outubro, a União também teve direito a uma produção recorde de gás natural de 255 mil m³ por dia, volume 57% maior do que o resultado de setembro, referente às participações nos campos de Tupi, Búzios, Espadim, Sapinhoá, Sépia e Tartaruga Verde Sudoeste. Os dados fazem parte do Boletim Mensal da Produção, divulgado nesta segunda-feira, 16, pela PPSA (Pré-Sal Petróleo). Desde 2017, a produção acumulada de petróleo parcela da União já soma 62,5 milhões de barris e 277 milhões de metros cúbicos de gás natural.

Contratos de partilha de produção

A produção total dos contratos em regime de partilha foi de 1 milhão de barris de petróleo por dia em outubro, cerca de 30% da produção nacional. O resultado foi 8% menor do que o período anterior, em função das paradas programadas de produção das unidades FPSO Almirante Barroso e da P-76, ambas no campo de Búzios. O campo de Búzios segue como o maior produtor, com cerca de 413,8 mil bpd, seguido de Mero (365,3 mil bpd) e Sépia (93,9 mil bpd).

Ainda em outubro, a produção de gás natural disponível para exportação em regime de partilha foi de 4 milhões de m³ por dia. Búzios foi o maior exportador com 3,28 milhões de m³ por dia, respondendo por 81% do total da produção. Deste total, a União teve direito a uma produção de 192 mil m³ por dia. Desde 2017, início da série histórica, a exportação acumulada de gás natural em regime de partilha é cerca de 3 bilhões de m³ por dia .

Acesse aqui o boletim completo.

CNPE aprova inclusão de sete novos blocos do pré-sal no ciclo de Oferta Permanente de partilha de produção de óleo e gás

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou, nesta terça-feira (10/12), a inclusão dos blocos Cerussita, Aragonita, Rodocrosita, Malaquita, Opala, Quartzo e Calcedônia para a licitação em regime de partilha de produção, no sistema de Oferta Permanente da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Para esses blocos, a expectativa de arrecadação governamental é de mais de R$ 220 bilhões durante a vida útil dos projetos, com previsão de R$ 214 bilhões em investimentos no período.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou o impacto da decisão para a garantia da autossuficiência energética do país. “Essa medida tem relevância fundamental para a economia, atraindo grandes investimentos para o país e gerando emprego e renda para a população. Para esses blocos em específico, só as receitas de bônus de assinatura vão gerar R$ 874 milhões para a União, reafirmando a importância dessa decisão para o desenvolvimento econômico do Brasil”, destacou.

Os sete blocos estão localizados no polígono do pré-sal, especificamente na Bacia de Santos, localizada nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Eles se juntam aos outros dezessete blocos já autorizados pelo CNPE anteriormente. Com isto, o próximo leilão, previsto para junho, deverá ser o maior leilão do regime de partilha de produção em quantidade de blocos. Essa é mais uma entrega do programa Potencializa E&P, iniciativa do Ministério de Minas e Energia (MME) que visa promover o desenvolvimento sustentável da exploração e produção de petróleo e gás natural no Brasil.

 

Foto: Tauan Alencar | MME

Fórum Técnico da PPSA discute o futuro do pré-sal, desafios de ramp-up e mudanças nos contratos de partilha de produção

O Fórum Técnico promovido pela PPSA (Pré-Sal Petróleo S.A) reuniu autoridades, executivos das principais petroleiras e especialistas do setor para discutir o futuro do pré-sal, as inovações tecnológicas necessárias para reduzir as emissões e os desafios legais e operacionais que impactam o setor. O evento, realizado no Rio de Janeiro, abordou temas como os próximos passos para o pré-sal, os desafios no ramp-up das plataformas e os investimentos necessários para garantir a continuidade da produção. A abertura do Fórum foi feita por Pietro Mendes, Secretário de Petróleo e Gás Natural do Ministério de Minas e Energia (MME), que destacou a importância do setor de petróleo para a economia nacional e as mudanças que estão sendo estudadas pelo governo para aprimorar o regime de partilha de produção. Mendes também comentou outras ações do MME para garantir a competitividade e sustentabilidade da indústria.

Mendes lembrou que o governo está analisando mudanças nos contratos de partilha de produção, para adaptar o modelo de negócios às necessidades econômicas e operacionais do setor.

“Uma das mudanças que estamos estudando é permitir a prorrogação dos contratos de partilha de produção, nos casos em que for demonstrada a vantajosidade econômica para a União. Então, a gente vai ter que analisar se essa extensão do contrato é vantajosa para a União, mas é criar essa possibilidade, obviamente, ouvindo a PPSA e a ANP, que poderá fazer essa prorrogação”, afirmou Mendes.

Hoje, os contratos de partilha de produção não preveem a possibilidade de renovação, e qualquer mudança nesse sentido exigirá alteração legislativa. O modelo atual estabelece que, após o término do contrato, os campos devem ser devolvidos à União, o que, em alguns casos, pode não ser vantajoso para o país. A proposta de prorrogação visa garantir a continuidade da produção e os investimentos em campos ainda com grande potencial.

Tabita Loureiro, Presidente Interina da PPSA, apresentou as “Estimativas de Resultados nos Contratos de Partilha de Produção”, com um olhar voltado para os próximos anos. A avaliação da empresa indica que os contratos de partilha de produção exigirão investimentos de R$ 53 bilhões no próximo quinquênio. Além disso, ela ressaltou que todos esses projetos comerciais demandarão a perfuração de 145 poços entre exploração e produção nesse mesmo período. A previsão é de instalação de 11 novas FPSOs até o final da década.

“E, entregando um óleo cada vez mais descarbonizado, na ordem de 10 a 11 quilos de CO2 por barril de óleo equivalente, somos competitivos no cenário de transição energética”, afirmou Tabita Loureiro.

O Futuro do Pré-Sal: Desafios e Oportunidades

No painel “O futuro do pré-sal: adaptando-se a um novo cenário”, moderado por Tabita Loureiro, os participantes discutiram os desafios e as oportunidades do pré-sal nos próximos anos. A conversa envolveu grandes nomes do setor, como Paula Pereira da Silva, Country Manager da Galp Brasil; Huang Yehua, Presidente da CNOOC Brasil; Alberto Ferrin, Presidente da ExxonMobil Brasil; e Heloísa Borges, Diretora de Estudos de Petróleo, Gás e Biocombustíveis da EPE e Pietro Mendes.

Os executivos do setor destacaram que, apesar dos desafios do ambiente regulatório e dos custos crescentes, o Brasil segue sendo uma região atrativa para investimentos no setor de petróleo e gás. A necessidade de políticas públicas para garantir a continuidade desses investimentos foi um ponto central da discussão.

Desafios no Ramp-up das Plataformas

O painel da tarde abordou os desafios, lições aprendidas e cases de sucesso no processo de instalação das FPSOs no pré-sal. Moderado por Samir Awad, Diretor de Comercialização da PPSA, o debate reuniu especialistas como Vinícius Carvalho, Gerente de Operações da Equinor; João Carlos de Araujo, Gerente Geral de Implantação de Projetos da Petrobras; Alan Buchi, Diretor Comercial da FMC Technip; Pedro Rabello, Gerente de Operações da Subsea 7; e Luiz Bispo, Superintendente de Segurança Operacional da ANP.

Entre os principais pontos discutidos, estavam os desafios logísticos e operacionais enfrentados pelas empresas durante o first oil e o ramp-up, como a coordenação entre fornecedores, a instalação orquestrada da infraestrutura, o comissionamento e as questões relacionadas ao licenciamento ambiental e ao atendimento às condicionantes de segurança operacional da ANP.

Novos Leilões e Perspectivas para o Mercado

Por fim, Guilherme França, Superintendente de Comercialização da PPSA, apresentou as “Estimativas de volumes para o 5º Leilão de Petróleo da União” e os próximos passos para o Leilão de Gás Natural.

A PPSA estima comercializar 78 milhões de barris de petróleo da União em 25 junho do próximo ano na B3, em São Paulo.  O 5º Leilão de Petróleo da União comercializará a produção da União dos campos de Mero, Búzios, Sépia, Itapu e Norte de Carcará.

França também anunciou que o 1° Leilão do Gás Natural da União está previsto para acontecer no quarto trimestre de 2025. “Estamos neste momento analisando a contratação do Sistema Integrado de Escoamento (SIE) e do Sistema Integrado de Processamento (SIP), necessários para a realização do leilão.”, explicou.

O último painel, intitulado “Potencial Remanescente do Polígono do Pré-Sal”, foi moderado por Rudy Ferreira, Superintendente de Exploração da PPSA, e contou com as contribuições de Jair Rodrigues Soares, Coordenador de Geociências de Exploração da PPSA; Bruna Lyra e Eduardo Leaubon, da Viridien; Juliana Santos, da TGS; e Ildeson Prates Bastos, Superintendente de Avaliação Geológica e Econômica da ANP.

Os especialistas detalharam as oportunidades remanescentes de exploração no polígono do pré-sal e apresentaram dados sísmicos e análises sobre prospectos identificados no polígono, que, de acordo com os estudos, continuam a demonstrar um potencial geológico de petróleo e gás.

PPSA vai comercializar 78 milhões de barris de petróleo em novo leilão em 2025

Empresa também planeja fazer 1º Leilão de gás no ano que vem 

 

A PPSA estima comercializar 78 milhões de barris de petróleo da União em 25 junho do próximo ano na B3, em São Paulo. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (5) pelo Superintendente de Comercialização da empresa, Guilherme França, durante o Fórum Técnico PPSA, realizado no Prodigy Santos Dumont. Segundo França, o 5º Leilão de Petróleo da União comercializará a produção da União dos campos de Mero, Búzios, Sépia, Itapu e Norte de Carcará. 

França também anunciou que o Leilão 1º do Gás Natural da União está previsto para acontecer no quarto trimestre de 2025. “Estamos neste momento analisando a contratação do Sistema Integrado de Escoamento (SIE) e do Sistema Integrado de Processamento (SIP), necessários para a realização do leilão. São contratos complexos e estamos avaliando inclusive, a possibilidade de assinar o contrato e fazer uma cessão de direitos no processamento. O que for mais atrativo para a União”, explicou. 

Segundo ele, a estimativa é de que a União disponha de até 1,3 milhão de metros cúbicos de gás natural para ofertar ao mercado até 2027. Estas estimativas não consideram o fator de rendimento das UPGNs, o que significa que parcela desse gás será transformada em GLP e líquidos. A produção é relativa aos contratos de partilha de Búzios, Sapinhoá, Sépia e Atapu, além da participação da União com área não contratada nos acordos de individualização da produção de Tupi e Atapu. 

Em relação ao edital do 5º Leilão de Petróleo, França afirmou que a publicação deve acontecer em março de 2025. O maior volume de cargas virá do Campo Mero: 51,5 milhões de barris a serem comercializados em 12 meses. O segundo maior lote é o de Norte de Carcará. O campo tem início de produção agendado para 2025 e o leilão comercializará 12 milhões de barris da União em 18 meses. Os lotes Itapu (6,5 milhões) e de Sépia (4,5 milhões) também serão de 18 meses e de Búzios (3,5 milhões), de 12 meses. 

Os volumes são estimativas atuais da parcela de petróleo da União em 2025 e 2026 nestes campos, e poderão ser revistos até a publicação do edital para uma projeção mais refinada. Ao arrematar um lote, o comprador terá disponível todas as cargas nomeadas a partir de julho de 2025 ou janeiro de 2026, conforme o contrato, ainda que o montante total seja maior ou menor ao volume estipulado no edital. As cargas comercializadas no 4º Leilão de Petróleo da União para o ano de 2025 não fazem parte destes volumes. 

Acesse aqui a apresentação na íntegra.

Transmissão ao vivo: https://www.youtube.com/@agenciaeixos
Acesse a programação: https://www.presalpetroleo.gov.br/forum-2024/

PPSA poderá arrecadar mais de R$ 500 bilhões com a comercialização do petróleo da União em dez anos

A PPSA poderá arrecadar mais de R$ 500 bilhões com a comercialização das parcelas de petróleo e gás da União em 19 contratos de partilha e nos acordos de individualização da produção de Mero, Atapu e Tupi no próximo decênio. A estimativa  faz parte do estudo “Estimativa de produção dos contratos de partilha e de arrecadação para os cofres públicos no período 2025-2034″, elaborado pela PPSA e apresentado nesta quinta-feira no Fórum Técnico anual da empresa pela Presidente Interina, Tabita Loureiro. Segundo Tabita, considerando ainda os valores a serem pagos com royalties e tributos, a arrecadação total para os cofres públicos com estes contratos pode superar R$ 1 trilhão.

O estudo elaborado pela PPSA apresenta três cenários para os resultados da União nos próximos dez anos: Pessimista, Mais Provável e Otimista, com variação no preço do petróleo e do gás, na taxa de câmbio e entrada em produção de plataformas, entre outras variáveis. A estimativa de R$ 500 bilhões é baseada no cenário Mais Provável, de US$ 70 o barril e taxa de câmbio de R$ 5,43, considerado um cenário conservador. Segundo Tabita, independente do panorama escolhido, todos apontam para aumento da produção.

“A produção de óleo da União acaba de alcançar a marca de cem mil barris por dia (bpd) em outubro, o que nos coloca, pela primeira vez, como quinto maior produtor nacional. Neste estudo, se considerarmos o cenário Mais Provável, a produção da União alcança o pico em 2030, com 543 mil bpd. No cenário Otimista chega a 583 mil bpd. Isso mudará totalmente os volumes de comercialização do petróleo da União ”, explicou.

Tabita ressaltou, entretanto, que embora as projeções sejam animadoras, os números apresentados no ano passado para o período 2024-2033 estimavam um incremento ainda maior. “No estudo anterior, o pico de produção da União seria alcançado um ano antes, em 2029, com 564 mil barris por dia.  A postergação e o volume menor são explicados pelo atraso no início de produção de plataformas de alguns campos, pelo adiamento de perfuração de poços programados e pelo aumento de custos de alguns projetos, que impactam na recuperação de custo em óleo. O mercado tem sofrido com reajustes contratuais na construção e montagem dos FPSOs, elevação das taxas diárias das sondas e aumento geral de custos de investimento nos contratos de subsea”, disse ela.

Considerando o cenário Mais Provável, estima-se que de 2025 até 2034, os contratos de partilha terão uma produção acumulada de 6,6 bilhões de barris de petróleo. Desse total, a parcela acumulada da União será de 1,4 bilhão de barris.

Gás Natural

Assim como no óleo, foram traçados três cenários para a produção de gás natural da União  disponível para exportação nos contratos de partilha e nos acordos de individualização. Mesmo considerando as estimativas do cenário Pessimista, a produção deverá aumentar dos atuais 255 mil m³/dia para 3,3 milhões de m³/dia em 2031. No cenário Otimista, alcança 3,5 milhões de m³/dia em 2031, mantendo-se acima da faixa de três milhões por cinco anos consecutivos. Vale mencionar que essas estimativas não consideram o fator de rendimento das UPGNs, o que significa que parcela desse gás será transformada em GLP e líquidos.

Considerando o cenário Mais Provável, estima-se que de 2025 até 2034, os contratos terão uma produção acumulada de 48,5 bilhões de m³ de gás natural . Desse total, a parcela acumulada da União será de 7,7 bilhões de m³.

Investimentos

Além dos valores arrecadados para a União, os investimentos também são expressivos: US$ 53 bilhões entre 2025 e 2029, destinados aos contratos de partilha comerciais.

Meio Ambiente

O estudo também apresenta pela primeira vez um quadro com as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) dos contratos de partilha e do AIP de Tupi , projetos com participação da União. Segundo Tabita, a intensidade média de carbono destes contratos foi de 10,85 kgCO2e/boe, enquanto a referência da OGCI, a média mundial está em torno de 18kgCO2e/boe.

 

Acesse aqui a apresentação na íntegra.

Transmissão ao vivo: https://www.youtube.com/@agenciaeixos
Acesse a programação: https://www.presalpetroleo.gov.br/forum-2024/

PPSA realiza nesta quinta-feira seu Fórum Técnico anual

Empresa apresentará estudo sobre as estimativas de produção para o óleo da União nos próximos dez anos em seu Fórum Anual

 

A PPSA realizará nesta quinta-feira (5) seu Fórum Técnico anual no Hotel Prodigy Santos Dumont, Rio de Janeiro. O evento debaterá o futuro do pré-sal com a participação de mais de 300 profissionais da indústria. A abertura do Fórum Técnico PPSA 2024 será realizada pelo Secretário de Petróleo e Gás Natural do Ministério de Minas e Energia (MME), Pietro Mendes, que também participará da Roda de Conversa “O futuro do pré-sal: adaptando-se a um novo cenário”, que contará também com Alberto Ferrin, Presidente da ExxonMobil Brasil, Heloísa Borges, Diretora de Estudo de Petróleo, Gás e Biocombustíveis da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Huang Yehua, Presidente da CNOOC e Paula Pereira, Country Manager da Galp Brasil. O debate será moderado por Tabita Loureiro, Presidente interina da PPSA.

 

Durante o evento será apresentada a nova edição do estudo anual elaborado pela PPSA “Estimativas de Resultados nos Contratos de Partilha de Produção e de Arrecadação para os cofres públicos no período 2025-2034”, trazendo as perspectivas para produção, arrecadação e investimentos para os próximos dez anos. A empresa também anunciará a data e as estimativas de volumes para o 5º Leilão de Petróleo da União e próximos passos para a realização do Leilão de Gás Natural.

 

O Fórum também contará com duas sessões técnicas. O painel “Primeiro óleo e ramp-up das plataformas: desafios, lições aprendidas e cases de sucesso” será moderado pelo Diretor de Administração, Finanças e Comercialização da PPSA, Samir Awad, e contará com a participação de Alan Buchi, Diretor Comercial da TechnipFMC, João Carlos de Araujo, Gerente Geral de Implantação de Projetos de Desenvolvimento da Produção da Petrobras, Luiz Bispo, Superintendente de Segurança Operacional da ANP, Pedro Rabello, Gerente de Operações da Subsea7 e Vinícius Carvalho, Gerente de Operações da Equinor.

 

O segundo painel debaterá “O Potencial remanescente do Polígono do Pré-Sal” e será mediado por Rudy Ferreira, Superintendente de Exploração da PPSA. Participam do painel Bruna Lyra e Eduardo Leaubon, Geóloga e Geocientista de Exploração da Viridien, Ildeson Prates Bastos, Superintendente de Avaliação Geológica e Econômica da ANP, Jair Rodrigues Soares, Coordenador de Geociências de Exploração da PPSA e Juliana Santos, Geocientista da TGS.

 

O Fórum será realizado no Hotel Prodigy Santos Dumont a partir das 9h e terá transmissão ao vivo pelo youtube da Agência Eixos.

 

Serviço

Fórum Técnico PPSA 2024

Data:05.12.2024 Local: Hotel Prodigy Santos Dumont

Endereço: Av. Alm. Silvio de Noronha, 365 – Centro, Rio de Janeiro

Horário: 9h às 17h (credenciamento a partir das 8h30)
Transmissão ao vivo: https://www.youtube.com/@agenciaeixos
Acesse a programação: https://www.presalpetroleo.gov.br/forum-2024/