Superintendente da ANP faz palestra sobre descarbonização na PPSA

O Superintendente de Tecnologia e Meio Ambiente da ANP, Raphael Moura, participou da Terça Técnica do mês de fevereiro na PPSA, palestrando sobre o tema Descarbonização nas atividades de Exploração e Produção no pré-sal brasileiro. Ele explicou cada um dos quatro pilares da descarbonização: eficiência energética, eletrificação, uso de biocombustíveis e captura de carbono.

Segundo Moura, há um aumento nos investimentos em transição energética e descarbonização na indústria como um todo. “Tem diversas vertentes tecnológicas sendo pesquisadas. Em 2021, pulamos de 3% para 16% do total de recursos aplicados. Isso gira em torno de R$4 bilhões em projetos relacionados ao tema”, destacou.

Ele citou ainda alguns dos projetos que estão sendo desenvolvidos pelas empresas, falou sobre as emissões de metano, que têm uma tendência natural de aumento, e sua visão sobre o papel da PPSA como representante da União neste contexto. “A estatal tem um papel preponderante e, junto com a ANP, que é o órgão regulador, pode ajudar a tornar as operações cada vez mais seguras e sustentáveis”, finalizou.

Transição energética é tema de Terça Técnica na PPSA

Recebemos na empresa, no último dia 30 de janeiro, a sócia da Catavento Consultoria, a economista Clarissa Lins, para uma palestra sobre Transição Energética. Ela apresentou o desafio climático global, com emissão de gases do efeito estufa apresentando uma trajetória crescente, e o cenário para o setor de óleo e gás no que se refere a busca por uma diminuição das emissões. “A queima de combustíveis fósseis durante seu uso representa mais de 70% das emissões totais de óleo e gás. Esse é o maior desafio atual da indústria”, explicou Clarissa.

Ela também falou sobre o cenário energético brasileiro, com uma matriz equilibrada e as projeções até 2050, com o crescimento do consumo de energia e os combustíveis fósseis dando lugar a biomassa, energia solar e eólica. “Temos tido sinalizações pontuais em regulação e o país formou um importantes compromissos com potencial para transformar o setor. Além disso, a cláusula de P&D da ANP é fundamental para a jornada de inovação da indústria. Temos também as empresas apoiando iniciativas de descarbonização, como a captura de carbono e os novos FPSOs com redução de emissão e sobretudo a diversificação que apresenta novas oportunidades de negócios

PPSA abre licitação para contratação de consultoria de refino

A Pré-Sal Petróleo (PPSA) realizará nesta terça-feira (30), às 10h, uma licitação, na modalidade de pregão eletrônico, para a contratação de empresa especializada na prestação de serviços de consultoria de refino. O objetivo da contratação é atender a deliberação do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que estabeleceu que a PPSA deveria realizar estudos com avaliação técnica e econômica de mecanismos para priorizar o abastecimento nacional de combustíveis derivados de petróleo.

Conforme o edital publicado, a empresa contratada deverá elaborar, em até 120 dias, três produtos: um relatório sobre mecanismos de agregação do valor do petróleo da União, por meio de contratos de serviço de refino e beneficiamento no Brasil, ou contratos de longo prazo de compra e venda do petróleo da União, com o objetivo de favorecer a ampliação da cadeia nacional de refino e petroquímica; um segundo relatório sobre a viabilidade técnica-econômico dos mecanismos propostos; e um workshop para apresentação dos relatórios técnicos finais.

O pregão será realizado no Portal de Compras do Governo Federal.  Poderão participar do processo as empresas que atenderam a todas as exigências do edital e que estiverem credenciadas no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores (Sicaf).

Toda a documentação da licitação está disponível no site da PPSA: https://www.presalpetroleo.gov.br/licitacao/

Serviço:

Sessão Pública do Pregão Eletrônico:

Dia: 30 de janeiro de 2024.

Horário:  10:00 (horário de Brasília/DF)

Endereço Eletrônico: https://www.gov.br/compras/pt-br/sistemas/comprasnet-siasg

 

PPSA fecha 2023 com arrecadação recorde de R$ 6,02 bilhões

A Pré-Sal Petróleo (PPSA) arrecadou R$ 6,02 bilhões em 2023 com a comercialização da parcela de petróleo e gás natural da União nos contratos de partilha de produção e acordos de individualização de produção (AIP). O valor é cerca de 28% a mais do que o registrado em 2022 (R$ 4,71 bilhão), reflexo do aumento da produção nos contratos de partilha de produção e da conjuntura do mercado internacional de preços de petróleo.

Durante todo o ano de 2023, foram entregues 33 cargas de petróleo da União – 11 a mais que o ano anterior –, o que totalizou 16,32 milhões de barris. Deste total, 22 cargas foram provenientes do Campo de Mero, duas de Tupi, quatro de Búzios, duas de Entorno de Sapinhoá, duas de Atapu e uma de Sépia.

Segundo a presidente interina da PPSA, Tabita Loureiro, somente com a comercialização da parcela de petróleo e de gás natural da União, a previsão é de que sejam arrecadados R$ 466 bilhões nos próximos dez anos. “Quase a totalidade da produção da União (97,5%) virá de projetos com declaração de comercialidade.  Neste período, os contratos irão gerar uma receita total de R$ 1,15 trilhão para os cofres públicos, considerando a comercialização, o pagamento de royalties e os tributos recolhidos pelas empresas produtoras”, explicou.

Desde 2013, quando foi instituída, a PPSA arrecadou R$ 14,65 bilhões para a União, sendo R$ 13,35 bilhões com a atividade de comercialização do petróleo e gás e R$ 1,3 bilhão com equalização de gastos e volumes realizada pela companhia em áreas onde a União tem participação nos Acordos de Individualização da Produção (AIPs). Todos os recursos arrecadados são direcionados ao Tesouro Nacional.

 

 

PPSA apoia a requalificação do salão de rochas e minerais do Museu de Ciências da Terra

A Pré-Sal Petróleo (PPSA) está investindo na preservação da memória geológica brasileira. A empresa está apoiando a requalificação do salão de rochas e minerais do Museu de Ciências da Terra (MCTer), localizado na Urca, em meio ao corredor cultural do Rio de Janeiro.  O projeto visa a revisão do mobiliário expositivo do local e a realização de imunização e segurança reforçada para a melhoria da conservação do acervo, que compreende mais de 20 mil itens. A PPSA está investindo R$ 200 mil por meio da Lei Rouanet, criada em 1991. É a primeira vez que a empresa realiza esse trabalho de apoio cultural.

Segundo a Presidente Interina da PPSA, Tabita Loureiro, a escolha do projeto se deu em função da relevância da exposição para a sociedade. “Estamos muito felizes com a parceria com o Museu, pois este aporte nos insere no contexto da Responsabilidade Social e colabora para a preservação de um patrimônio geológico muito relevante para o país, composto por mais de 20 mil minerais e rochas de diferentes tipos. Estamos falando do Palácio da Geologia e vamos trabalhar para que amostras de rochas do pré-sal estejam expostas nesse salão, para que a sociedade possa interagir mais com as nossas atividades e entender melhor o que é o pré-sal. Nossa contribuição é pequena frente à necessidade do projeto, mas vamos incentivar outras empresas do nosso segmento a apoiar essa iniciativa”, complementou.

O trabalho de requalificação do espaço será realizado em diversas etapas e prevê um investimento total de cerca de R$ 7 milhões.  O primeiro passo é a identificação do acervo, com a organização e complementação do inventário das peças, mapeamento das ações de higienização, catalogação, disposição e acondicionamento das peças e digitalização do material.

Em seguida, será feita a recuperação e revitalização do mobiliário, com previsão de instalação de equipamentos interativos para dinamização do espaço e maior acesso do público às coleções. A terceira etapa é a elaboração de catálogos, que serão divididos em coleções de minerais, rochas ígneas e meteoritos.

Como contrapartida social, serão realizadas atividades educativas para escolas públicas municipais e estaduais, com uma programação direcionada para faixas etárias específicas, incluindo mini palestra sobre os assuntos pertinentes ao Museu e visita guiada com um educador aos espaços, com apresentação das coleções e de peças exclusivas e atração artística (personagem vivo) para reforço dos conteúdos abordados. A programação contará com transporte ida e volta à escola, monitores para auxiliar a logística da programação e se necessário, monitor exclusivo com fluência em Libras para tradução a PCDs. Será oferecido um lanche aos alunos. Também haverá um curso gratuito de capacitação de guias e introdução à museologia para formação de profissionais que atuarão como guias aos visitantes do Museu e vagas para estagiários em áreas específicas.

Os visitantes poderão explorar com óculos para realidade virtual as formações geológicas, como cavernas, vulcões e montanhas, proporcionando uma imersão única. Haverá painéis interativos para realização de simulações de experimentos virtuais e simulações geológicas, além de jogos educativos em telas digitais com desafios que ensinam conceitos geológicos de maneira divertida, incentivando a participação ativa com foco, principalmente, em crianças e público infanto-juvenil.

Parceria nos 10 anos da PPSA 

A parceria da PPSA com o Museu de Ciências da Terra começou este ano, quando dos preparativos para a realização dos eventos que marcaram os 10 anos da estatal, completados em novembro.

No salão nobre do Museu, foi realizado o Fórum Técnico Pré-Sal Petróleo – 10 anos de história. E no hall principal, a exposição “O Pré-Sal e a Sociedade – 10 anos do regime de partilha no Brasil”, que permanece em cartaz até o dia 31 de janeiro de 2024.

A exposição conta a história de como o petróleo, explorado no fundo do mar, a mais de 7 mil metros de profundidade, em uma camada chamada pré-sal, gera riqueza, emprego, renda, saúde e educação para os brasileiros.

Ainda dá tempo de visitar a exposição, que fica aberta de quarta a sábado, das 10h às 16h, com entrada gratuita. O MCTer fica localizado na Avenida Pasteur, 404 – Urca – Rio de Janeiro (RJ).

Parcela de petróleo da União atingiu 52 mil barris por dia em outubro

A parcela de óleo da União atingiu novo recorde, registrando 52 mil barris por dia nos oito contratos de partilha que estão em produção e também nas jazidas compartilhadas de Tupi e Atapu (área ainda não contratada), em outubro. No mesmo mês, a União teve direito a uma produção de 122 mil m³ de gás natural por dia , oriundos dos contratos de partilha de Búzios, Sapinhoá e Sépia e da jazida compartilhada de Tupi. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (22) pela Pré-Sal Petróleo (PPSA).

Contratos de partilha de produção

Os oito contratos de partilha que estão produzindo petróleo registraram uma média de 947 mil barris por dia em outubro, uma redução de 3,5% em relação a setembro. O Campo de Búzios segue sendo o maior produtor em regime de partilha com 472,6 mil bpd. A parcela de óleo da União nos contratos de partilha de produção foi de 47  mil bpd (aumento de 7% em relação a setembro), a maior parte oriunda de Mero.

Desde 2017, início da série histórica, a produção acumulada em regime de partilha de produção é de 605,3 milhões de barris de petróleo. A parcela acumulada da União desde então é de 34,4 milhões de barris de petróleo.

Em outubro, quatro contratos disponibilizaram para o mercado o gás natural – Búzios, Sapinhoá, Sépia e Tartaruga Verde, com média diária de 1,1 milhão de m³. Deste total, a União fez jus a uma parcela de 71 mil m³ por dia, um aumento de 54% em relação a setembro.

Desde 2017, a produção acumulada soma 1,66 bilhão de m³ de gás natural com aproveitamento comercial, sendo 175 milhões de m³ da União.

Acesse aqui o Boletim.

 

 

Plano Estratégico da PPSA prevê estudos voltados à descarbonização, maior atratividade do pré-sal e aprimoramento dos modelos de comercialização

O Conselho de Administração da Pré-Sal Petróleo (PPSA) aprovou, no dia 15.12, o Plano Estratégico para o quinquênio 2024-2028. Estão previstas iniciativas voltadas à descarbonização e estudos de incentivos que possam aumentar a atratividade do polígono do pré-sal. Também estão incluídas a realização de concurso público e a avaliação de novos modelos de comercialização para os hidrocarbonetos da União, considerando os resultados do programa Gás para Empregar, do Ministério de Minas e Energia.

O Plano está dividido em quatro diretrizes. A primeira delas diz respeito à atratividade do polígono. A empresa pretende realizar já a partir do próximo ano estudos para buscar sinergias e incentivos que possam viabilizar a comercialidade de áreas exploratórias nos contratos de partilha de produção atuais e futuros, bem como avaliar o potencial não contratado do pré-sal e pós-sal no polígono. Também está na pauta a realização de uma avaliação dos contratos de partilha em relação às melhores práticas mundiais. Os resultados serão encaminhados ao Ministério de Minas e Energia e à ANP.

A segunda diretriz é voltada para o aprimoramento dos modelos para a comercialização de petróleo e gás natural, de forma a garantir os melhores resultados para a União. A expectativa é avaliar o melhor modelo de comercialização de óleo e gás no curto e médio prazo, incorporando as diretrizes do Programa Gás para Empregar e dos estudos sobre a viabilidade técnica e econômica de mecanismos para priorizar o abastecimento nacional.

O concurso público faz parte da terceira diretriz, que tem como meta adequar a empresa em termos de recursos humanos, tecnológicos e financeiros para atender ao crescimento de suas atividades; ampliar a comunicação da empresa junto aos públicos de interesse e implantar a gestão do conhecimento de forma a garantir a manutenção das capacidades técnicas e gerencial da empresa. O processo está previsto para o segundo semestre de 2024 e a expectativa é de que os aprovados ingressem na empresa em 2025. Também está na pauta a realização de ações para retenção e desenvolvimento da equipe.

A quarta diretriz tem como meta aumentar o conhecimento a respeito de tecnologias, iniciativas e medições relacionadas à descarbonização no pré-sal. Já está sendo implantado um comitê interno para estudar o tema e propor ações da PPSA.

O Plano Estratégico foi elaborado com a participação de todas as áreas da empresa e contou com o envolvimento da Diretoria Executiva em todas as etapas. Para compor o Plano, o cenário projetado pela empresa considera, entre outras iniciativas, o aumento do volume dos contratos nos próximos anos, o crescimento significativo das atividades de comercialização das parcelas de petróleo e gás natural da União e participação ativa no programa Gás para Empregar.

Conheça as diretrizes estratégicas:

1 – Aumentar a atratividade do polígono do pré-sal 

Meta: Aumentar as atividades exploratórias no polígono do pré-sal e fomentar a realização de novas ofertas de partilha.

2 – Aprimorar o processo de comercialização de petróleo e gás 

Meta: Aprimorar modelos para a comercialização de petróleo e gás natural, de forma a garantir os melhores resultados para a União.

3 – Consolidar a estrutura da empresa 

Meta: Adequar a empresa em termos de recursos humanos, tecnológicos e financeiros para atender ao crescimento de suas atividades; ampliar a comunicação da empresa junto aos públicos de interesse e implantar a gestão do conhecimento de forma a garantir a manutenção das capacidades técnicas e gerenciais da empresa.

4 – Fomentar ações de descarbonização nos consórcios   

Meta: Aumentar o conhecimento a respeito de tecnologias, iniciativas e medições relacionadas à descarbonização no pré-sal

Acesse aqui nosso Planejamento Estratégico.

 

 

PPSA lança e-book sobre o regime de partilha de produção

A Pré-Sal Petróleo (PPSA), estatal vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME), lança nesta segunda-feira (11) o e-book “Entendendo o Regime de Partilha de Produção”. Com um formato didático, o documento é uma forma de apresentar este regime à sociedade. Criado em 2010, o regime de partilha passou a estar efetivo em 2013 e é adotado nas operações realizadas dentro do Polígono do Pré-Sal e em áreas estratégicas.

O e-book explica a diferença entre o regime de concessão e o de partilha, fala das características do Polígono do Pré-Sal, da evolução e da governança dos contratos sob gestão da PPSA e explica como são calculados os custos de cada projeto do pré-sal e como a PPSA comercializa a parcela de petróleo e gás natural da União.

Neste regime, a União faz jus a uma parcela de petróleo e gás natural, tão logo os contratos comecem a produzir e por toda a vida do projeto. Além da gestão contratual destes contratos, a PPSA também é responsável por comercializar estas parcelas e encaminhar os recursos arrecadados para o Tesouro Nacional. Na ponta, a sociedade é a grande beneficiada por este regime, pois os recursos são investidos diretamente pelo Governo, prioritariamente em projetos de saúde e educação.

O trabalho é de autoria de Ricardo Loureiro, Gerente Executivo de Contratos da PPSA, e Claudio Kuyven, coordenador de Gestão de Contratos.

Clique aqui e acesse o e-book.

PPSA visita estaleiro onde parte da P-78 está sendo construída

A equipe da Pré-Sal Petróleo (PPSA) visitou o estaleiro Brasfels (RJ), no dia 6.12, para acompanhar a construção e montagem de módulos da P-78, a sexta plataforma a ser instalada no Campos de Búzios.

A unidade terá capacidade para produzir 180 mil barris por dia e 7,2 milhões de metros cúbicos de gás por dia. São dez módulos em construção neste estaleiro, com previsão de entrega no primeiro trimestre do ano que vem. Entre eles, estão os módulos de tratamento do gás, compressão de alta e baixa pressão de gás natural, injeção de água e gás e sistema de flare.

Quatro módulos da P-78 também estão sendo construídos na China. O casco está sendo feito na Coreia do Sul e outros sete módulos em Cingapura, país onde será feita a integração e comissionamento de toda a plataforma.

A previsão da chegada desta unidade ao Brasil é em 2025.

Participaram da visita a Assessora de Comunicação da PPSA, Andrea Dunningham, a Consultora Jurídica Renata Resplandes e o Coordenador da PPSA, Luciano Sepúlveda, além de profissionais da CNODC, CNOOC e da Petrobras. Eles foram recebidos pelo gerente de Construção e Montagem da P-78, Gabriel Fadini.

PPSA lança Painel Interativo de Produção com informações dos volumes de óleo e gás da União em contratos de partilha e em jazidas unitizadas

A partir de agora a Pré-Sal Petróleo também passa a divulgar mensalmente a parcela de petróleo e gás natural que a União tem direito nos acordos de individualização da produção (AIPs) que envolvem áreas não contratadas. Os dados irão se somar à divulgação da produção da União nos contratos de partilha. Para facilitar a visualização, foi elaborado um novo Painel Interativo, dedicado exclusivamente aos volumes de produção.

Segundo a Diretora Técnica e Presidente interina, Tabita Loureiro,  o novo painel aumenta a transparência da empresa, disponibilizando novos dados para a sociedade sobre os volumes recebidos pela União. Já não podemos mais falar da produção da União sem considerar as jazidas unitizadas. Nossa produção mensal cresce a cada mês. Hoje a União já conta com 51 mil barris por dia, sendo 45 mil bpd dos contratos de partilha e a diferença está na produção dos AIps. Também é preciso destacar a produção da Jazida Compartilhada de Tupi, por exemplo, hoje principal responsável pela parcela de gás natural da União. Com o novo painel, cada pessoa poderá ter acesso aos dados e filtrar as informações conforme seu interesse, aumentando assim a possibilidade de análises”, explicou Tabita.

O painel, elaborado em Power BI, permite que o leitor aplique filtros para visualizar apenas os dados dos contratos de partilha ou dos AIPs, selecionando campos e datas e obtendo os resultados em formato de gráficos ou tabelas. O painel traz os dados históricos desde 2017.

 

Produção da União setembro de 2023  

Em setembro de 2023, a União contou com uma parcela de produção de 51 mil barris de petróleo por dia (bpd) e de 112 mil metros cúbicos por de gás natural considerando os contratos de partilha e os AIPs.

 

Contratos de partilha

Os oito contratos de partilha tiveram uma produção diária média de dia de 982 mil bpd em setembro. O resultado é  6,6 % superior ao de agosto, em  função do retorno à produção do FPSO P-70 Atapu, após parada programada. Búzios foi o maior produtor em setembro com 512,9 mil bpd.

Do total produzido, a parcela de produção diária de direito da União foi de 45 mil bpd, sendo 74% relativa a Mero.

Desde 2017, início da série histórica, a produção acumulada em regime de partilha de produção é de 576 milhões de barris de petróleo. Búzios é responsável por mais da metade da produção. A parcela acumulada da União desde 2017 é de 32,79 milhões de barris de petróleo. Mero é responsável por mais da metade da parcela recebida pela União.

Em setembro, a produção total de gás natural para exportação foi de 2,92 milhões de m³ por dia, uma redução de 9% em relação a agosto. Búzios foi o maior produtor com 2,61 milhões de m³ por dia , respondendo por 89% do total.   A média do total da parcela de gás natural disponível para exportação da União foi de 46 mil de m³ por dia, uma redução de 9% em relação a agosto. O Campo de Búzios respondeu por 80% da produção da União em agosto.

Desde 2017, a produção acumulada nos contratos de partilha soma 1,63 bilhão de m³ de gás natural com aproveitamento comercial. O excedente em gás natural da União nos contratos de partilha desde 2017 é de 170 milhões de m³

 

Acordos de individualização da produção

A produção diária de óleo dos acordos de individualização da produção de Mero, Tupi e Atapu foi de 13 mil barris por dia (bpd), estável em relação a agosto. O AIP de Tupi foi responsável por 73% da parcela de óleo da União, correspondente a uma produção média diária de 6 mil bpd.

A Produção diária de gás natural nos AIPs foi de 11,9 milhões de m³ por dia, sendo o AIP de Tupi responsável por toda a produção. A parcela média diária de gás natural da União foi de 66 mil m³ por dia.

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