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O 4º Leilão de Petróleo da União será realizado, no dia 31 de julho, às 12h, na B3 – Brasil, Bolsa e Balcão , em São Paulo. Na ocasião, serão comercializados aproximadamente 37,5 milhões de barris de petróleo referentes à produção estimada da União em 2025 dos Campos de Mero e Búzios. As empresas poderão participar do pregão individualmente ou em consórcio.
Serão leiloados, separadamente, quatro lotes de petróleo, sendo três de Mero (dois deles com quantidades estimadas de 12 milhões de barris e um de 11 milhões de barris) e um de Búzios (com quantidade estimada de 2,5 milhões de barris). Isso equivale a uma entrega de aproximadamente 66 cargas de 500 mil barris em 2025, que estarão disponíveis nos FPSOs Guanabara, Sepetiba, Duque de Caxias e Pioneiro de Libra, em Mero, e na P-74, P-75, P-76, P-77 e Almirante Barroso, em Búzios.
É importante frisar que os volumes são estimativas da futura parcela de petróleo da União nestes campos, que contemplam as incertezas inerentes ao processo. Isso significa que, ao arrematar um lote, o comprador terá disponível toda a carga nomeada em 2025, ainda que seja maior ou menor ao volume estipulado no edital.
A sessão pública poderá ocorrer em duas etapas para cada lote leiloado. Na primeira fase, os preços deverão ser maiores do que o Limite Mínimo de Preço que será fixado pela PPSA com dois dias de antecedência, para cada lote, em US$/barril. As proponentes deverão inserir as ofertas iniciais no sistema eletrônico da B3, na véspera do leilão. Caso a diferença entre as propostas de preço das duas proponentes melhor classificadas para um determinado lote seja maior do que US$ 0,40/barril, a proponente melhor classificada será imediatamente declarada vencedora. Entretanto, caso seja menor ou igual a US$ 0,40/barril, terá início a fase viva-voz do leilão com a participação das empresas que apresentaram proposta nesse intervalo.
Caso não haja ofertas acima do patamar inicial de preços estabelecido pela PPSA, será realizada a segunda etapa da sessão, a Repescagem. A Comissão de Licitação anunciará na hora um novo patamar de preço mínimo e será aberto um pregão em viva voz com a participação de todas as empresas habilitadas. A vencedora será aquela que oferecer o melhor preço.
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CONFIRA AQUI a relação de empresas habilitadas.
Clique nos links abaixo para mais informações sobre o leilão e para fazer download do Edital revisado.
Serão oferecidos os seguintes lotes no 4º Leilão de Petróleo da União:
A tabela a seguir é uma estimativa das cargas que serão disponibilizadas para a vencedora de cada Lote do Leilão. A quantidade de cargas pode variar a depender da evolução do preço do petróleo e das condições operacionais das FPSOs. Cargas de 80.000 m³ equivalem a 500 mil barris e 160 mil m³ a 1 milhão de barris.
O cronograma do 4º Leilão de Petróleo da União encontra-se na tabela abaixo.
O limite mínimo da primeira etapa para os lotes de Mero será igual ao valor do Brent datado menos US$ 4,40/barril, enquanto o limite mínimo da primeira etapa do lote de Búzios será igual ao valor do Brent datado menos US$ 4,25/barril.
Caso qualquer interessado necessite sanar dúvidas a respeito do Edital, deverá solicitar o esclarecimento pretendido ou enviar a manifestação pelo e-mail leilao4@ppsa.gov.br dentro dos prazos estabelecidos no cronograma (10/6).
As dúvidas serão respondidas e disponibilizadas pela PPSA nos prazos estabelecidos no Cronograma (19/6). As manifestações, acatadas ou não, também serão disponibilizadas no site da PPSA.
A) Serão aceitas como proponentes individuais:
- Empresas de exploração e produção de petróleo (E&P).
- Empresas brasileiras de refino de petróleo.
- Empresas brasileiras de comercialização de petróleo que façam parte de grupo econômico do qual participe Empresa de E&P.
B) Será aceita a participação de Proponentes em Conjunto, que deverá ser integrado por 2 (duas) ou 3 (três) pessoas jurídicas, das quais pelo menos 1 (uma) empresa brasileira das espécies arroladas nos subitens “a” a “c” do item 26 do edital (Empresas de exploração e produção de petróleo e empresas brasileiras de comercialização de petróleo que façam parte de grupo econômico do qual participe Empresa de E&P). e no máximo 2 (duas) Empresas de E&P. As Proponentes em Conjunto serão solidariamente responsáveis perante a PPSA na forma do contrato.
C) Serão aceitas proponentes em consórcios compostos por 2 (duas) ou 3 (três) pessoas jurídicas. As consorciadas poderão ser:
- Empresas de E&P.
- Empresas brasileiras de refino de petróleo.
- Empresas brasileiras ou estrangeiras de comercialização de petróleo que façam parte de grupo econômico do qual participe empresa de E&P.
- Empresas brasileiras ou estrangeiras de logística.
Os critérios de habilitação estão disponíveis no edital.
Pelo presente Edital, a PPSA torna públicas as condições para a comercialização, através de leilão, de cargas de petróleo da União oriundas dos Campos de Mero e Búzios.
Faça aqui o download do Edital.
EDITAL REVISADO
- Lote 1: Petrobras arremata primeiro lote de Mero
Após vencer disputa com as empresas CNOOC, Galp, Petrochina, Refinaria de Mataripe e Total Energies, a Petrobras arrematou o primeiro lote do campo de Mero, referente à produção de 12 milhões de barris de petróleo do navio-plataforma FPSO Guanabara, pelo valor de Brent datado menos US$ 1,85/barril.
- Lote 2: Segundo lote de Mero foi adquirido pela chinesa CNOOC
O segundo lote de Mero, também de 12 milhões de barris de petróleo, desta vez do FPSO Sepetiba, foi adquirido pela chinesa CNOOC, pelo valor de Brent datado menos US$ 1,59/barril disputado no viva-voz com a Petrobras. Também colocaram valores para este lote: Galp, Petrochina e Refinaria de Mataripe.
- Lote 3: Último lote de Mero vai para a Petrochina
A Petrochina adquiriu por Brent datado menos US$ 1,35/barril, o terceiro e último lote de Mero, referente às produções previstas para os FPSOs Duque de Caxias e Pioneiro de Libra, de 11 milhões de barris, em 2025. A disputa foi acirrada no viva-voz entre as empresas Petrobras e Petrochina. Também colocou valor a empresa Galp.
- Lote 4: Lote de Búzios é arrematado pela Petrobras no 4º Leilão de Petróleo da União
No encerramento do 4º Leilão de Petróleo da União, o lote de Búzios foi arrematado pela Petrobras ao valor de Brent datado menos US$ 1,85/barril. A disputa foi acirrada no viva-voz entre a Petrobras, Prio e CNOOC. Petrochina e Galp também colocaram propostas.
